quinta-feira, 17 de setembro de 2009

burro a olhar para o palácio?No way!!

Há coisas incriveís!!
(frase batida retirada de um anúncio publicitário que tão bem se aplica ao meu novo escrito)

Aproveitando a conveniência de ter o "marido" sempre agarrado ao computador a jogar numa guild qualquer para "destressar" de mais um dia de trabalho, aproveito a deixa para me agarrar de unhas e dentes ao meu fiel amigo para relatar mais um dos meus maravilhosos dias que há aos poucos deixa as palavras banal e normal fora do meu dicionário diário.
Poderia começar a falar da noite de ontem, mas volto mais atrás e começo pela tarde. Enfiei na cabeça (e quando me mentalizo...) que tinha de me por para aí a tonificar as peles malandras que me escondem os abdominais. Talvez tenha sido influênciada pela conversa de duas tontas que não paravam de falar de exercícios, enquanto estávamos num belo miradouro num dos guettos da cidade (mandado construír por ti) ou apenas porque acordei gorda e mal humorada. Bem, não faz mal. De tarde peguei na minha irmã mais nova e lá fui eu vestida a rigor e a condizer andar pelo longo calçadão da praia. E que caminhada incrível. Com direito a tudo, conversas do antigamente, conversas do agora, conversas do amanhã e com tempo para perder a carteira com 18€ e o cartão multibanco. Fogo e tu nunca mais dizias nada, mas que reunião mais chata e longa com o teu namorado patrão..e o tempo passava, passava. "Querem vir cá ter?".. Ohhhh que pergunta claro que quero, quero sempre. Mas vou assim? vestida desta maneira? Possa na praia tudo bem, que todos os gatos são pardos, mas fora desse ambiente pareço que vou para o ataque com esta roupa, uma rameirazinha desportista. Ok, lá encontrei um tope. Muito mais decente. O teu sorrisinho estava mais lindo do que nunca, e com pioneses bem cravados nessas bochechas tives-te de ir para os teus treinos. Roupinha gira a tua, parecias uma bandeirinha às cores de um país alegre.Ohh e lá foste. Confesso que colei o nariz ao vidro para te ver ao longe, linda e aos pulinhos. Parecia uma mãe orgulhosa. Olhei para ti o quanto a vista alcançava e enquanto bebia um ucal em tua honra. Tive que sair e correr para mais uma jornada. Nesse curto espaço de tempo ainda consegui rir e chorar durante o caminho. Porque tenho amigas, tu sabes quais que me puxam e me metem os dedos nas feridas e que fazem questão de não me deixarem criar crosta. Patetas com sentimentos.
Agora começa a jornada/noitada/dia. E começa como?Entre copos e chouriço assado regado com vinho e um martinizinho a acompanhar de uma bela vista das mais belas cidades. Ui, ui..caramba, quem não sabe beber não bebe. Alguém me deveria ter dito isso antes de eu perguntar com uma, sempre, bonita postura à senhora : "a casa de banho onde é por favor?", mas também poderia ter-lhe perguntado: "rápido uma sanita, onde é a sanita?tenho que vomitar as entranhas" , lá vou eu. Com o diabo no corpo, apetecia-me dançar e com jeitinho, com jeitinho vai sempre, lá o nosso casal miminhos lá nos levou a mexer o corpo até às docas. Dancei e ri até me doer. E óbvio que aproveitei para te sentir o aroma que se entranha em todo o lado. Depois do bailarico a verdade é que nunca tive intensões de ir logo para casa. Mas também não tinha planeado nada do que veio a seguir. A minha ideia era deixá-los ir e convidar-te para ver o nascer do sol em qualquer banco do jardim e quem sabe encontrar uma estrela cadente só para mim. Mas vamos, vamos embora que eu quero, que o que eu mais quero é descobrir novos caminhos. Pareceu-me não tares muito convencida que o faria..que engano teu. E lá vamos duas tontas pela madrugada fora sem um destino muito defenido. O bom entre nós é que nunca sabemos bem onde vamos dar. E demos onde? a um caminho pedestre que tu achas-te que podiamos ir na "nossa viatura", e improvisamos as mais estranhas e fantásticas instalaçoes dentro do mesmo. Um hotel 5 estrelas não teria o mm efeito em mim. Que maravilha, eu pela segunda vez a dormir dentro de um carro. Manhã linda, azul. Tudo perfeito mais uma vez, como sempre. Dor de cabeça fantástica, farmácia rápido. Ok já passou. Café simpático com comida da avózinha. E agora passamos ao nosso cabo! que lindo que lindo! Uma caminhada porque não. Apenas 5 km entre rochas, falésia e semi floresta. O melhor foi o silêncio das muitas vezes que caminhamos só de mão dada. Apenas sentia o bater do coração e o vento a acariciar-me a cara. Tudo perfeito. O sol, estava tudo (como tu muitas vezes dizes) enquanto bebiamos café e falavamos de qualquer coisa. Magnifico. E agora que o dia está a terminar?para que poiso vamos?? Que tal um jardim?? só para terminar em grande a nossa noitinha. E que jardim. E esta frase que me acompanha sempre surge mais do que nunca apropriada. "E quando pensas que já nada mais te surpreende heis que..." ...Heis que dois agentes da autoridade nos abordam : "o que estão a fazer aqui?". Confesso qua já sabia que aquilo ia dar molho quando te vi a olhar de lado para o sô polícia. Confesso que já me estava a rir muito antes de sequer imaginar o que ali vinha. "Façam o favor de me acompanhar, a vosssa identificação". Aí que morro de tanto aguentar o riso. Aí que morro de te ouvir a falar. Aí que morro a rir e ronco só de ver a cara dela. Oh quem me dera puder tirar uma fotografia sem ir para a esquadra da policia. Tu só tu, só contigo me poderia acontecer uma coisa dessas. Tu que não sabes falar sem ser daquela maneira, tu que só sabes ser Tu. E termina assim (termina??ohhh que raiva) mais um dia. Mais um dia perfeito. Mais um dia diferente dos outros, mais um dia contigo.
E repito a frase que inicialmente não entendes-te quando ta escrevi. A vida ao fim e ao cabo só nos dá o que lhe oferecemos.
dás-me frio na barriga:)

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