domingo, 30 de agosto de 2009

perder por 100 ou perder por mil??não interessa.

A Sofia não é assim tão má!!
(esta é uma "piada particular" só para ti)

sábado, 29 de agosto de 2009

Sempre cá tive, tu é que não reparas-te!!!

Às vezes, mas apenas às vezes, a vida ensina-nos da maneira mais dura que o que procuramos está mesmo ali ao lado. Às vezes, só as vezes, passa-se de tal maneira comnosco que utiliza medidas drásticas. Primeiro mostra-nos que não há coincidências, depois para mostrar isso passa a dar-nos sinais, e quando não queremos ver os sinais, aí começa a provocar-nos dor. É a forma de chamar a atenção.

Pois olhem, eu senti as não-coincidencias, eu vi os sinais e tentei ignorar tudo isto : "qual é a melhor forma de me safar disto???"e agora estou na terceira e última fase. Como a minha melhor amiga (melhor amiga melhor que todas as melhores amigas do mundo) diria encontro-me numa encruzilhada e tenho de ver qual dos caminhos é o melhor para mim. Ora bolas! Eu não pedi nada disto para mim, mas cá estou eu, a pateta na encruzilhada - poderia ser o tema de um bom ou não livro.

Então recomeçamos, vamos lá organizar os pensamentos, arrumar as ideias: um dia uma miuda que foi sempre muito feliz, sentiu que não era assim tão feliz, porque nos últimos anos afinal a felicidade dela resumia-se bastante à felicidade dos outros. E isso era bom, bom se não se esquecesse, se não tivesse habituado os outros à dedicação total. E o que é que faz a miuda?? caramba esmorece, fica infeliz, percebe que anda a perder uma data de coisas, que dá muito e recebe pouco. O amor de sempre, que sempre foi o verdadeiro amor de sempre, esquece-se que ela gosta de ser amada (porque só se lembra há uns tempos para cá de ser amado sem oferecer nada em troca), deixa-a passar muito tempo sozinha, e ela começa a ficar com demasiado tempo para viver, para conhecer mais o mundo, um mundo que ela nunca esqueceu afinal. E sai e sorri, e solta gargalhadas. Mas isto tudo tem uma razão de ser. Porque sem procurar, sem querer encontra ou é encontrada por uma pessoa nova, por uma pessoa única, genuina. E essa pessoa fá-la lembrar todas as coisas de que já foi, todas as coisas que perdeu e já teve, todas os sonhos que tinha dentro dela e foram apagados, minimizados com o tempo. Fe-la perceber que já há muito tempo que ninguém se esforçava para a fazer feliz. O raio da miuda ficou um farrapo!!! Oh que desgraça...grandes dramas, grandes dores, grandes histórias de amor. Com medo sempre a medo foi-se entregando, com medo e com mais medo ainda deixou-se ir com o vento, deixou que terramotos ocorressem. Terramotos consentidos no lado esquerdo do peito. A medo percebeu que era bom ser fantástica para alguém que era fantástica para nós também. Um dia essa paixão avassaladora disse: "quando dormes a tua respiração é rápida inconstante".Oh caramba, a mim nunca ninguém me tinha ficado a ouvir respirar enquanto eu dormia. Que merda!!!Oh porque disses-te isso, porque? E assim, como é possivel não amar?não se deixar contagiar. E os sorrisos??os sorrisos que só acontecem quando estão juntas? Mas, e se, porque...estas são as palavras clichés de quem constroi felicidade por cima dos outros...E o amor de sempre? vou desistir? e o amor de sempre que esteve lá quando eu tive doente?? que esteve lá quando discuti com o meu pai as 3 da manha e eu quiz um abraço?que sempre ouviu as minhas patetices mesmo contrariado? o amor de sempre a quem eu obriguei a ir buscar um hamburguer do McDonalds, numa noite de inverno a chorar torrencialmente?que fez um frete para ir comigo ao zoo, mas que foi e depois chegou gostou. Que goza comigo, que me incentiva a ir para o ginasio mas que para ele eu sou sempre a mais magra?Que quando tamos em algum lado, me deita a lingua de fora? Que me conta o dia de trabalho ( que não foi nada de especial) como se tivesse ido para um pais que eu não conhecesse. Que me dá secas e secas, enquanto eu abano a cabeça e finjo que é interessante (ele já nao é assim ele diz logo que é uma seca). Eu ia ter filhos com ele...ele ia ser um bom pai, o melhor pai do mundo. Ele melhor do que eu. E onde é que fica isto tudo??? Qual é o caminho???
Foi isso que pedi há dois dias. Que cada um descobrisse o caminho. Que nos desse-mos, que nos oferecesse-mos felicidade. Não quero magoar ninguém, mas sei que alguém vai ficar a perder, sempre alguém a perder, mas eu sobretudo vou sofrer mais, vou morrer mais. Porque eu sim tenho tudo a perder. De qualquer as maneiras. não quero usar ninguém, so quero amar. Amar como amo tudo na vida, para sempre.
Optar. É esta a pancada mais forte que a vida nos dá, decisões é o que me exige. Parar de magoar...mas é tao dicil não ser egoista.

sábado, 22 de agosto de 2009

Saturday nigth!!

Termina aqui a versao patética e frustrada:)
Cheguei atrasada ao trabalho pela segunda vez mas hoje foi flagrante!!!! a minha chefe telefonou-me mil vezes e eu nao atendi porque pensava que era tão cedo ainda. Realmente é verdade que quando o tempo é de qualidade, ou luxuria passa rápido, entao se for luxuria com qualidade:) Mais uma noite de descobertas. Realmente tamos sempre a aprender coisas novas, e mesmo aquelas que outrora pensaria :"o quê???Nem pensar" agora desvanessem como o fumo!!!...oh nao, divaguei...pois, entao afinal a minha super chefe táva-se a lixar se eu estava atrasada ou não, queria era contar-me umas quadrelhices e oferecer-me umas coisas. Grande chefe, gosto mais de ti do que de chocolate! E assim começou mais um dia no meu super trabalho que tanto gosto de fazer, não o faria de borla é certo, mas até o faria por menos dinheiro.
O amor de sempre lá está pelo trabalho, hoje quando sair vai fazer uma noite de rapazes, e eu disse-lhe que ia fazer uma noite de raparigas. Ficou muito contente, nem imagina é que noite de raparigas é!!
Acredito em ser feliz :)
Vamos lá, só mais esta vez, digo sempre, amanha nunca se sabe.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

caprichos

-Bom dia Sr. Doctor.
- Então como tem passado??

...aahahahahahah
Olhe então deixe lá ver por miudos: Mal durmo, mal como doi-me desumanamente o estômago, os dias parecem curtos demais, as horas fogem a correr, e eu tou na mesma, talvez pior um bocadinho. Minto-me várias vezes ao dia e minto algumas vezes aos outros para mintir sobre mim mesmo. Finjo que sinto uma coisa que já não sinto, e depois finjo que não sinto o que sinto. renego o desejo que sinto de mudar as coisas porque são dificeis, são delicadas e envolvem muita coisa. Vontade de mudar muita, força para fazer isso muito pouca.
Opá ontem trabalhei 13 horas e meia, ando a trabalhar sem folgas à cerca de 9 dias. e mesmo assim, só porque de vez em quando me dá uns rasgo de iluminação lá vou atrás do que quero. E lá fui. Conversei, ri, fiz cara de "tou cansada", fiz cara de " quem me dera que isto durasse toda a noite". No fim quando resolvi vir-me embora, porque além de completamente extenuada, tinha de trabalhar de manhã e a segunda é que tinha o amor de sempre em casa à espera (para ele tá sempre tudo bem). primeiro deixo um conhecido nosso em casa (foi a segunda vez que o vimos, é um tio , um betinho, mas muito porreiro), ali para os lados do restelo. E assim só sobra duas pessoas no carro. ahhh pois é!! falamos nem sei de que, até se ouvir nada. uiii quando não se houve nada já se sabe que vem ai coisa.
Acelarei, andei mais devagar quando tive que deixar a paixão avassaladora. tudo normal (menos o bater do coração). até a despedida foi aparentemente normal. Mas heis que houve um toque de lábios e depois lá tao as borbuletas no estomago. Eu disse, não, por favor...mas devia ter dito. Sim por favor, mais porque era o que eu queria. Mas não disse. Entao fui para casa.
o amor de sempre tava agarrado ao computador de sempre com os jogos de sempre, com o mesmo boa noite de sempre-. Nem me foi capaz de dizer :"entao trabalhas-te muito hoje não foi amor?". Já a paixao avassaladora uma vez disse-me: " quando dormes a tua respiração é agitada, respiras fundo e rápido". Promenores??? pois e eu que dou tanta importancia a promenores. Hoje se puder vou ceder a caprichos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Parou o carro À frente do meu na estrada:"está tudo bem contigo? Consegues conduzir bem?" e eu respondi: "claro não há nenhum problema" , então deu-me um beijo na testa de adeus, mas por fim virou-me o rosto e beijou-me.

O dia começou estranho. Olhei cedíssimo para o relogio e vi que eram horas de trabalhar. vesti-me num pulo dei um beijo ao namorado (de longa data, de anos e anos) e lá vou eu.Estava a morrer e sono. Mensagens?nada. Ainda bem , por mais que custe vai ser melhor assim. Aqui começava o caminho para o meu delirio. Agora é assim. Tenho que pagar pelas minhas atitudes. Estou a falar, evidente sobre o facto de estar senil. Primei pensei. Óptimo, melhor assim. Mas involutariamente ía ao telemovel de 20 em 20 minutos dar uma espreitadela. E junto à hora de almoço lá estava . Falamos, o banal, nada de tocar em nada. Fingir, fingir. e eu era tão boa em controlar o que sintia. E por fim, em jeito de brincadeira pede-me para ir ver um mail que me enviou. Então o que era? (pinderiquices) de paixão:) uma música que diz ser feita para nós. Ri.Li. Depois senti que me tinham dado um pontapé no estômago. De quem é a culpa?? minha de certeza, de certeza que minha. Como é possivel não controlar o coração. Pensei que ia controlar isto tão bem. Agora vivo em sobressalto, nesta dor de te querer ter, de não te querer. E chego a casa, procuro conforto no amor de sempre, e não encontro. E ali estou eu. Sozinha. Não pedi para que isto acontecesse. Quero fugir, quero ficar!

Mais umas horas, fim do trabalho, trânsito no centro da cidade e ainda vou a correr comprar comida porque não tenho nada de jeito no frigorifico e comprar ambientadores. Adoro cheirinhos bons pela casa. Compro o de baunilha que é o meu preferido. Limpei tudo. Ficou tão bonito. Nestes momentos acho que dava perfeitamente para ser dona de casa, uma esposa perfeita...não, não sou nada disso!!pronto, lá chega a familia para eu encher de beijinhos e dar de comer. terminado o lanche vou ter com o amor de sempre. O amor de sempre é assim: calmo, muito, calmo, descontraído, de bem com a vida, gosta do campo, não arrisca muito, gosta de estar em casa, de beber uns copos com os amigos, é mimado, é menino, é homem, é paciênte e por fim temos personalidades diferentes. Em tantos anos, moldei-me muito, muito ao ponto de deixar de fazer muitas coisas que lhe desagradavam e me agradavam a mim (não era só a ele), depois parei e decidimos ter um relacionamento na base da confiança. E fui ficando calma, mais madura. Especialmente quando logo nos primeiros meses ele me deu uma desilusão enorme e eu perdoei, afinal, pensei que errar é humano e a sinceridade acima de tudo era um valor importante. Sofri, levantei-me. Quando o beijei na primeira vez decidi firmemente que era ele, era ele tudo o que precisava. E os anos foram passando, sempre melhores momentos bons do que maus. Sempre calmo sereno. Nunca sequer na minha cabeça passou a ideia de ter outra pessoa!! dlin, dlin, dlin!!! erro, erro.Errar é humano?? Mas é um erro assim tão grave se for por uma paixao avassaladora?? é que eu não sinto que esteja a fazer assim algo tão grave. Ando para a frente ou páro? Épa, disse-lhe logo ( à paixão avassaladora) isto vai dar merda, de certeza que isto não vai correr bem . Sempre fui muito perspicaz, infelizmente uma coisa é pensar e outra é fazer. Agora é assim: eu sofro, tu sofres, ele não sofre porque para ele tá sempre tudo normal, nós sofremos, e mais uma verborreia de palavras.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Não ha coincidências

Não há coincidências. Isso é ponto assente. Pelo menos para mim tudo tem uma razão de ser.
Já repararam nas pessoas que entram e saem da nossa vida? Por vezes conheço pessoas e sinto que sempre estiveram de alguma razão ligadas a minha vida. Caramba, há uma quimica, uma ligação que não se explica. Basta um olhar que já sabemos tudo, para o bem e para o mal.
Um dia amava uma pessoa (penso que amava, amo...nem sei), mas derrepente apareces tu vindo de lado nenhum. Quando te vi, achei qualquer coisa diferente em ti, mas não sabia o que era. Mas depois, a pouco e pouco (talvez rápido demais) parecia que me ria muito mais contigo do que com outra pessoa qualquer. Preocupava-me contigo, gostava de saber onde tavas..mas passado um bocado já só queria saber com quem estavas, onde estavas. Deitava-me e tu estavas na minha cabeça. Acordava e tu tavas lá ainda. Logo de manha olhava para o telemóvel para ver se tinha mensagens tuas. E tinha. Caramba...bola de neve, bola de neve mais bolas de neve...frio na barriga, mais frio ainda...ICEBERG!! Pronto não posso. Aqui tou eu com uma paixão. Uma paixão? Escondi, escondi, mas não aguentei não deu mais. Pensei, e se vou passar a minha vida toda a pensar no que teria acontecido se fizesse o que o meu coração mandou? Aqui vou eu...e lancei-me no incerto. Não me arrependo. Tu nem podes imaginar o que sinto quando me tocas, é de loucos. Os teus beijos..sabes a baunilha e canela e são doces, sempre doces.
Ontem a minha melhor amiga perguntou-me "Que se passa, que tens?" e eu respondi-lhe que tinha borboletas no estomago mas que não podia falar disso. e ela faz-me a seguinte pergunta, que só uma pessoa como ela faria: "quero saber...é doce ou amargo? Suicida ou louco? e eu respondi: "É tudo, tudo isso ao mesmo tempo.

sábado, 15 de agosto de 2009

as minhas borboletas

Antes de ontem fui beber café a um bar no guincho e pedi um café curto.. e o rapaz do café (que diga-se de passagem tinha uns olhos lindos) deu-me um daqueles pacotes de açucar da Nicola com frases para a vida. Ora eu nem gosto de acuçar, sou uma verdadeira apreciadora de café, mas daqueles pacotes acho piada. Quando me sento, resolvo ler o que dizia : " Um dia deixará de ser só um dia e passará a ser o nosso dia"... claro está, pateta, estas coisas pequenas deixam-me a pensar... Assim sou eu, elemento do sexo feminino, com alguns anos a mais para ser adolescente, nova para ser uma adulta madura. Um pé na terra , um pé no ar. Quando era adolescente tinha a pancada de escrever, adorava. Devo ter cerca de dezasseis diários para lá guardados. E como me fazia bem!! Era o meu escape diário, as vezes escrevia mais do que duas vezes por dia. Mas um dia, quando tive uma desilusão enorme, tive vergonha de escrever, vergonha de esconder uma coisa que era apenas minha. Então fui aos poucos guardando as coisas para mim, tendo segredos só meus. Agora passado anos pensei porque não??Também para que vale ter segredos se ninguém os sabe?
Pensava que esta coisa de ter borboletas no estômago passava com a idade, (assim como as borbulhas), mas mais uma vez estava enganada. Passo a vida a ter borboletas no estômago, embora nos últimos meses se esteja a agravar. E é tudo muito mais complicado quando se tem alguém ao nosso lado, a quem amamos e tamos constantemente a pensar e ignorar que pensamos noutra pessoa também...ah..ah..chegamos ao ponto da questão.Só, como é evidente é simplesmente impossivel. Para já porque eu sou terra a terra, (de??)equilibrada e cheia de medo de perder, de tomar uma atitude inconsciente. Já fui, mas já não sei ser e é muito dificil voltar atrás. Passamos tanto tempo a reprimir certas coisas, que acabamos por interiorizar que não são boas para nós. Ontem o meu namorado, que está de férias, enviou-me uma mensagem: " Agora que estou longe de ti, é que vejo a falta que me fazes, queria-te tanto aqui"- ao principio pensei: "oh fogo, é tão fofo, e tem saudades minhas"...mas depois, depois : Mas que raio! então é preciso saires daqui para perceberes que precisas de mim?? que atrasado. Obvio que não lhe disse.
Há uns meses olhei-te nos olhos e tremi, não te disse, perecia que te conhecia toda a vida. A maneira horrivel como mexes no cabelo, como poes a porcaria do creme na cara, o teu ar a andar ( deambulas), a maneira como te irritas e falas alto. Tudo, tudo o que eu não gosto..mas depois, a merda do sorriso, e quando te ris fazes uma rugas à volta dos olhos. Que raiva quem repara que a outra pessoa faz esta ruga ou aquela??O teu cheiro, o teu perfume, a forma como respiras, como dormes. Tou lixada não tou???