sexta-feira, 9 de outubro de 2009

cHocolate amargo

Oh que enxaqueca terrivél, parece que bati com toda a força na ombreira de uma porta, parece que bati 5 vezes na mesma ombreira porque não aprendi há primeira. Poderia dizer que acordei assim, mas como nem sequer praticamente dormi não tem então muito sentido. Ontem quando estava a beber um super chocolate quente que me soube pela vida com as pessoas que estão sempre presente neste blog, a flauta cantante e a docinha :) o "amor de sempre" mandou-me mensagem porque queria falar comigo. Estive quase toda a noite para não ir. Mas mal estava a chegar a casa um "por favor, desespero se não falar contigo, pára de ser indiferente" mostrou-me que deveria ir. Quando cheguei estava à espera sinceramente de outra coisa. Encontrei-o profundamente triste, apesar de que as coisas que ele me dizia nos meus ouvidos pouco entrava. Retaliei um série de vezes nalguns aspectos e depois desisti. Dei-lhe um abraço e deixei-o dormir. Eu adormeci não sei se ele dormiu. Não rolou nada. Esta manhã, enquanto ele estava a tomar banho deixei-me ficar na cama. Na cama que sempre foi minha, nas minhas almofadas, no meu gato preto e peludo, nas minhas fotografias espalhadas, nos armários cheios de roupa minha, nos meus cremes espalhados pela cómoda. Já há muito tempo que ali não estava. Mas , como sempre um mas, continua neste momento a não fazer muito sentido. Li as tuas mensagens, ainda bem que ages assim comigo, tão bem mas tão bem que me irritas. Enquanto o amor de sempre me manda mensagens agora de tarde para saber como é que eu vou e me pede desculpa por tudo, a mim irrita-me não saber onde andas. è que tenho sempre a sensação que andas por aí a fazer algo errado. Dás-me enxaquecas e vontade de vomitar as vísceras AS VÍXERAS, posso dizer e escrever como quero. Irrta-me então estar assim, irritada. Irritada de estar irritada. Enfim, pelo menos tenho as unhas pintadas e arranjadas. Se morresse agora (isto sou só eu a dramatizar demais, nada que eu quissesse que acontecesse) seria ao menos um cadáver bonito fisicamente.
E aviso-te meu bicho feio que a indiferença me magoa sempre. Mesmo que penses que é para o meu bem. Não te peço para pensares no meu bem. Gosto de saber de ti.

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