terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Espera-se sempre numa relação que exista amor, carinho, paixão, dedicação, cumplicidade, quase uma maternalidade com a outra pessoa, e acima de tudo compreensão de parte a parte. Já vos tinha dito que a compreensão tem que ser de parte a parte? O que é para um é para o outro, pelo menos deveria ser assim. Porque os problemas realmente tratam-se mesmo é a falar. E é preciso ter paciência e Compreensão, volto a repetir. Depois de 12 horas de trabalho (sim 12, 12 , aquele algarismo que fica entre o número 11 e o 13)apanho o metro e venho calada a ouvir parvoíces daqueles colegas que se sentam ao meu lado e ainda têm a capacidade de comunicação. Mando uma mensagem ao Doce que se chateou comigo desde ontem porque me quiz vir embora do café e vir para casa. Diz que é tudo à minha maneira, e que eu podia ter ficado perfeitamente mais tempo, porque já me viu mais cansada e eu fiquei. Assim entendeu à partida que eu não queria era ficar mais tempo, nem nunca lhe passou que eu quisesse ir para casa mesmo porque queria descansar, preparar as coisas para o dia seguinte e nada demais. Mando uma mensagem, mando duas e nada. Então aguardo para sair do metro e ficar sozinha para falar à vontade (discutir, ouvir à vontade). tannn...tannn...tannn (isto é o barulho do tel a chamar)..tannn...tannn..bem vindo ao voice mail, blá, blá, blá. Aqui estou eu então,exposta a em frio de rachar e à chuva que me deixa encharcada à espera que me atendam. Não podem porque tão ocupados. Entendo, sim porque eu tenho uma grande capacidade de compreensão. Venho para casa ponho os pés de molho e queixo-me das dores de uns sapatos demasiado justos que usei hoje no trabalho. Calço as meias natalicias. Escrevo-te e rezo para que amanhã seja um dia melhor em todas as áreas. Só queria colo mais nada.

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